O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a escolha de “O Agente Secreto” para representar o Brasil na disputa pelo Oscar, divulgada pela Academia Brasileira de Cinema nesta segunda-feira (15).
Em uma publicação no X, o petista lembrou ter assistido à produção ao lado da primeira-dama, Janja, junto ao elenco. O diretor do longa, Kleber Mendonça Filho, comentou a publicação com um “Presidente Lula! Grande abraço”.
Na publicação, Lula ainda citou que o filme foi premiado no Festival de Cannes, na França, pela direção de Kleber Mendonça Filho e pela atuação de Wagner Moura.
“O audiovisual brasileiro vive um grande momento, fruto de muito talento, trabalho e incentivo”, comentou o presidente.
O longa foi o escolhido em uma lista de seis finalistas: “Baby”, de Marcelo Caetano, “Kasa branca”, de Luciano Vidigal, “Manas”, de Marianna Brennand, “O último azul”, de Gabriel Mascaro, e “Oeste outra vez”, de Erico Rassi, também estavam na disputa. Assim, “O agente secreto” tentará repetir o feito de “Ainda estou aqui”, de Walter Salles, vencedor na categoria na última edição da cerimônia, em março.
“Estou certo de que ‘O agente secreto’ vai representar o nosso cinema com louvor”, afirmou Lula.
Estrelado por Wagner Moura, “O agente secreto” se passa no final dos anos 1970, em meio ao regime militar.
O ator interpreta Marcelo (Wagner), um professor universitário e especialista em tecnologia, que volta ao Recife, sua cidade natal após anos afastado, vivendo em São Paulo, fugindo de seu passado misterioso.
Contudo, a calmaria que buscava na capital pernambucana se transforma em um ambiente de constante vigilância e ameaça.
Tentando obter informações sobre sua falecida mãe, trabalhando disfarçado em um cartório, Marcelo se refegia num “aparelho”, onde estão escondidos dissidentes polítecos e outras figuras marginalizadas. No thriller, ele acaba envolvido numa rede de espionagem e conspirações.