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Portugal amplia compra do KC-390 da Embraer e adiciona dez opções de compra

Portugal amplia compra do KC-390 da Embraer e adiciona dez opções de compra

Novo contrato eleva para seis o número de aeronaves encomendadas pela Força Aérea Portuguesa

A Embraer e Portugal assinaram hoje (17), um aditamento com Portugal para a compra de mais um KC-390 Millennium, elevando o pedido da Força Aérea Portuguesa (FAP) para seis aeronaves. O acordo inclui ainda dez opções adicionais de aquisição destinadas a futuras compras por países parceiros.

O reforço da frota integra o plano de modernização da FAP, ampliando a capacidade de apoio às forças armadas e às missões de interesse público, incluindo operações de resgate e auxílio em catástrofes.

O General João Cartaxo Alves, Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa, destacou que a incorporação “fortalece significativamente a capacidade estratégica e operacional” do país. Segundo o militar, a expansão “permite a Portugal dispor de uma plataforma robusta e flexível, para responder a um vasto leque de missões, tanto militares como de apoio às emergências civis”.

Centro de treinamento em Beja

O aditamento também fortalece a Base Aérea N.º 11, em Beja, que será consolidada como polo especializado no treinamento de pilotos e operadores do KC-390. Portugal foi o primeiro membro da OTAN a receber e operar o avião, em 2023, o que garante ao país vantagem na cooperação com outras forças aéreas aliadas.

Marco inédito

Para a Embraer Defesa & Segurança, o acordo tem caráter inédito. “A assinatura deste contrato, o primeiro do tipo feito por um operador, demonstra o reconhecimento da qualidade, eficiência operacional e capacidade multimissão da nossa aeronave”, afirmou Bosco da Costa Júnior, presidente e CEO da unidade.

Segundo o executivo, Portugal se torna “referência para nações europeias e membros da OTAN que buscam uma aeronave de última geração para equipar e modernizar suas frotas”.

Histórico do KC-390

O KC-390 entrou em operação em 2019 com a Força Aérea Brasileira. Em seguida, foi incorporado por Portugal em 2023 e pela Hungria em 2024. Atualmente, onze forças aéreas já optaram pela aeronave, incluindo oito países europeus, sendo sete deles membros da OTAN.





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