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Por que uma “piada inocente” sobre bomba fez passageira ser presa em aeroporto

Por que uma “piada inocente” sobre bomba fez passageira ser presa em aeroporto

Uma passageira foi presa em flagrante pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto Internacional de Brasília, neste domingo (26), após dizer que levava uma bomba na bagagem durante o procedimento de check-in.

A mulher, identificada como Karyny Virgino Silva, servidora do Banco do Brasil, afirmou posteriormente que a declaração foi “uma brincadeira infeliz”.

A PF descartou a presença de explosivos, mas manteve a prisão com base no artigo 261 do Código Penal, que prevê pena de 2 a 5 anos de reclusão por colocar em risco a segurança de transportes públicos.

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Caso de polícia

Karyny se preparava para embarcar em um voo da Azul Linhas Aéreas com destino a Confins (MG) quando foi questionada, durante o check-in, se havia itens proibidos na mala. A resposta — “Só se for uma bomba” — levou à imediata intervenção da segurança do aeroporto e ao acionamento da PF.

Mesmo após a inspeção confirmar que não havia qualquer explosivo, a passageira foi levada à Superintendência da Polícia Federal, onde foi autuada por atentado contra a segurança do transporte aéreo.

Na audiência de custódia, a juíza concedeu liberdade provisória sem fiança, impondo as seguintes condições como o comparecimento a todos os atos do processo; a manutenção do endereço atualizado; e, a comunicação prévia de qualquer mudança de residência.

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A defesa alegou que não houve intenção de ameaça, apenas “uma piada de mau gosto”. O caso segue sob investigação.

O que diz a lei

O artigo 261 do Código Penal considera crime “expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar a navegação aérea”.

Sendo assim, brincadeiras com segurança aérea — ainda que em tom leve — são tratadas como ameaças criminais em praticamente todos os países.

Além de explosivos, itens como combustíveis, gases e materiais radioativos também são proibidos no despacho de bagagens.

No Brasil, a simples menção a explosivos é suficiente para mobilizar equipes especializadas, interromper embarques e gerar prejuízos às companhias e aos passageiros.



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