Fortaleza (CE) – A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) reforçou sua presença no Brazil Travel Market (BTM) 2025 com uma proposta focada na diversidade de experiências e na valorização da gastronomia mineira. O estande do estado contou com ativações gastronômicas, mixologia e a participação de quatro rotas turísticas apoiadas pelo Sebrae-MG: Rota do Cipó, Rota do Caminho da Agonia (voltada ao turismo religioso), Rota do Caparaó Mineiro (com foco em natureza e cafés premiados) e Rota do Queijo do Serro.
“Trouxemos um pouco da essência de Minas, que é a hospitalidade, a boa comida e as experiências diversas. Temos uma parceria forte com o Sebrae, que vem ajudando a estruturar e promover essas rotas que conectam natureza, cultura, fé e gastronomia”, explicou Camila Oliveira, diretora de Promoção Turística da Secult-MG.
O estande também apresentou o município de Monte Verde, que realizará pela primeira vez, em novembro, uma feira voltada exclusivamente para destinos de inverno. Além disso, duas chefs mineiras – uma de Uberaba e outra de Belo Horizonte – prepararam pratos típicos que ilustraram o potencial da culinária regional.
De acordo com Camila, o Nordeste é um mercado estratégico para Minas. “Os operadores locais já têm o sol e praia como carro-chefe, então buscam produtos diferentes. Minas oferece isso: diversidade. Seja turismo de natureza, religioso, cultural ou gastronômico, temos um leque amplo e autêntico”, afirmou.
A participação no evento tem gerado resultados concretos para o trade mineiro. “Os coexpositores estão muito satisfeitos. Um deles, da Rota do Cipó, já saiu da feira com 20 reuniões agendadas. O público é menor que em outras feiras, mas mais qualificado, o que é excelente para negócios”, destacou.
Camila também antecipou novidades para o Festuris Gramado, onde Minas lançará duas novas rotas turísticas em parceria com o Sebrae: a Rota do Peruaçu, que valoriza o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, no norte do estado – reconhecido pela Unesco -, e a Rota do Norte ao Jequi, que abrange a Cordilheira do Espinhaço, única do Brasil, conectando Minas à Bahia.
“Minas está em um momento de reconhecimento e expansão. Tivemos o modo de fazer o queijo artesanal reconhecido como patrimônio imaterial pela Unesco, e seguimos fortalecendo produtos que unem tradição e natureza”, completou.