Com o fim do Recírio nesta segunda-feira (27), Belém se despediu de mais uma edição histórica do Círio de Nazaré, a maior procissão católica do Brasil. Foram 2,6 milhões de devotos acompanhando a berlinda da Imagem Peregrina pelas ruas da capital paraense, em um evento que une fé, tradição e um impacto econômico estimado em R$ 1,2 bilhão.
Com o tema “Maria, Mãe e Rainha de toda a criação”, a 233ª edição do Círio reafirmou o papel do turismo religioso como um dos motores do desenvolvimento cultural e econômico no país.
Pela primeira vez, a festividade contou com patrocínio direto do Ministério do Turismo, que destinou recursos federais à estrutura e organização do evento. Para o ministro Celso Sabino, o apoio é um reconhecimento do Círio como patrimônio nacional.
“O Círio de Nazaré é uma celebração que emociona o Brasil e o mundo. Ele expressa a força da fé do nosso povo, a beleza da cultura paraense e a hospitalidade da Amazônia. O turismo é um instrumento de integração, geração de emprego e promoção da nossa diversidade cultural”, afirmou.
Além da celebração, o evento também reforçou compromissos com o meio ambiente. O projeto EcoCírio, desenvolvido há cerca de dez anos, promove coleta seletiva, reciclagem e geração de renda para cooperativas de catadores.
“O EcoCírio busca tornar todas as atividades da festa mais sustentáveis. Cuidar da cidade e valorizar quem trabalha nela é garantir que o Círio deixe um legado positivo para todos”, destacou Sérgio Olíva Reis, diretor-secretário da Festa de Nazaré.
Com o encerramento das celebrações de 2025, os preparativos já começaram para o Círio de Nazaré 2026, que terá como tema “Maria, a missionária que nos dá Jesus”.

