Foi divulgada nessa terça-feira (23) a lista de finalistas do Booker Prize, prêmio que consagra a cada ano a melhor obra de ficção escrita em inglês, e que dá ao vencedor 50 mil libras em dinheiro. Nenhum autor estreante está na lista em 2025, com veteranos dominando a premiação.
No ano passado, escritora britânica Samantha Harvey foi a vencedora, com o romance “Orbital” (publicado no Brasil pela editora DBA), o primeiro ambientado no espaço a conquistar a láurea.
A lista de finalistas têm três mulheres e três homens, mantendo a proporção de gênero já presente na seleção de semifinalistas. Vencedora do prêmio em 2006 por “A herança da perda” , a indiana Kiran Desai volta a concorrer com o livro mais longo entre os finalistas, “The loneliness of Sonia and Sunny”, com quase 700 páginas, uma história de amor e família ambientada entre a Índia e os EUA.
O mais curto é “Audition”, da americana Katie Kitamura, com menos de 200 páginas, que expolora o tema das máscaras sociais.
A seleção conta com outros dois autores americanos: Susan Choi (com “Flashlight”, sobre o desaparecimento de um emigrante coreano) e Ben Markovits (com “The rest of our lives”, sobre um professor de direito de 55 anos que deixa a filha na universidade, mas não volta para casa).
Completam a lista o britânico Andrew Miller, que também foi finalista em 2001 (com “The land in Winter”, sobre sobre dois jovens casais durante o inverno de 1962-63 em Londres, que ficou conhecido como “Big freeze”) e o húngaro-britânico David Szalay, já indicado em 2016, que volta à seleção esse ano por Flesh, que acompanha o protagonista István da adolescência à meia-idade, e da Hungria a Londres.
O júri deste ano inclui a atriz Sarah Jessica Parker, que dirige a editora SJP Lit, e é presidido pelo autor irlandês Roddy Doyle, que ganhou o Booker em 1993.
O vencedor será anunciado no dia 10 de novembro.
Confira a lista de finalistas do Booker Prize:
“Flashlight”, de Susan Choi (EUA)
“The loneliness of Sonia and Sunny”, de Kiran Desai (Índia)
“Audition”, de Katie Kitamura (EUA)
“The rest of our lives”, de Ben Markovits (EUA)
“The land in Winter”, de Andrew Miller (Reino Unido)
“Flesh”, de David Szalay (Hungria-Reino Unido)
Desai – que recebeu o prêmio em 2006 por “A Herança da Perda” – está na lista de finalistas pelo primeiro livro que escreveu desde a vitória, “A Solidão de Sonia e Sunny”, uma história de amor e família ambientada entre a Índia e os EUA. Com quase 700 páginas, o terceiro romance da autora indiana é o mais longo da lista.
O escritor húngaro-britânico Szalay, que já havia sido indicado em 2016, foi incluído na lista deste ano por Flesh, que acompanha o protagonista István da adolescência à meia-idade, e da Hungria a Londres. Szalay “escreveu um romance sobre a Grande Questão: sobre a estranheza entorpecente de estar vivo; sobre o que significa, se é que significa alguma coisa, vagar pelo tempo em uma máquina feita de carne”, escreveu Keiran Goddard em uma resenha no Guardian .
O escritor britânico Miller, foi escolhido este ano por seu décimo romance, The Land in Winter, sobre dois jovens casais que vivem no oeste do país durante a Grande Congelamento de 1962-63.
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