Um novo levantamento revelou quais são as melhores cidades europeias para transformar conexões aéreas em experiências turísticas. Barcelona aparece no topo da lista, seguida de Amsterdã e Paris, consolidando-se como referência para o chamado layover tourism — prática em que passageiros aproveitam o tempo de espera entre voos para conhecer atrativos locais.
O estudo foi conduzido pela Stasher, empresa especializada em armazenamento de bagagens, que avaliou as cidades mais conectadas do mundo com base em cinco fatores principais: densidade de atrações, oferta de opções rápidas de alimentação, índices de segurança, nível de congestionamento do tráfego e proximidade do aeroporto em relação ao centro. A análise destacou as cidades europeias mais preparadas para receber viajantes em conexões mais longas, permitindo que deixem o aeroporto e explorem o destino antes de embarcar novamente.
De acordo com Jacob Wedderburn-Day, especialista em turismo e CEO da Stasher, a tendência vem redefinindo os hábitos de viagem. “O crescimento do ‘layover tourism’ representa uma nova categoria de viagem. Os viajantes estão escolhendo voos não apenas pelo preço ou horário, mas também pelas cidades onde farão conexões. Cidades europeias que reconhecerem esse movimento e valorizarem seus diferenciais vão atrair cada vez mais turistas internacionais que querem aproveitar ao máximo cada momento da jornada.”
Com pontuação de 99,23 em 100, Barcelona foi considerada a melhor cidade europeia para conexões turísticas. O destino espanhol conta com mais de 245 atrações a cada 10 quilômetros quadrados e 227 conexões aéreas internacionais. Entre parques icônicos como o Güell, a arquitetura modernista de Gaudí e a movimentada cena gastronômica, a cidade se mostra ideal para quem deseja vivenciar experiências culturais mesmo em pouco tempo.
Em 2024, Barcelona registrou crescimento de 4,8% no turismo internacional, de acordo com o Observatório de Turismo local, com destaque para visitantes dos Estados Unidos, que lideraram o fluxo pelo segundo ano consecutivo. No entanto, os custos também aumentaram: o transporte de chegada ficou 4,5% mais caro em relação ao ano anterior, enquanto o valor médio de hospedagem diária por pessoa subiu 9,9%.
A ascensão do layover tourism mostra como o comportamento do viajante está mudando. O tempo de espera entre voos, antes visto como inconveniente, agora é encarado como oportunidade. Essa tendência pode estimular ainda mais o turismo em grandes hubs aéreos, impulsionando a economia local e ampliando a visibilidade de destinos que, muitas vezes, não estavam no roteiro original do passageiro.
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