Ryan Routh foi considerado culpado nesta terça-feira (23) pela tentativa de assassinato do presidente americano Donald Trump, em um campo de golfe na Flórida, em setembro de 2024.
Routh, um empreiteiro de 59 anos, pode pegar prisão perpétua pela acusação. Ele também foi condenado por agredir um agente federal e por diversos crimes relacionados a armas de fogo.
O crime ocorreu quando Routh foi flagrado por um agente do Serviço Secreto escondido em uma área de arbustos no Trump International Golf Club West Palm Beach, armado com um rifle semiautomático com o número de série raspado. O agente disparou contra ele, que fugiu sem revidar, sendo capturado cerca de 45 minutos depois em uma estrada.
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Durante o julgamento, o réu optou por se defender sozinho, sem advogado.
O júri, composto por 12 pessoas, ouviu depoimentos de diversos agentes federais e especialistas, que apresentaram provas como a impressão digital de Routh no rifle e registros que mostraram seu monitoramento do presidente, incluindo buscas online e vigilância do avião privado de Trump.
Também foi exibida uma carta deixada por Routh em uma caixa na casa de um amigo, na qual admitia a tentativa de assassinato e oferecia uma recompensa de US$ 150 mil para matar o presidente.
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Durante o julgamento, o promotor federal Christopher Browne afirmou que Routh estava “a apenas um tiro de matar Donald Trump”.
Já o réu negou ter intenção de matar, alegando que nunca puxou o gatilho e que não tinha capacidade para ferir outra pessoa.