Está chovendo de novo. Tomo o meu café da manhã na América. Mesmo nos momentos mais calmos, abatido pela melancolia e pela saudade, espio pela janela, refletindo sobre que mulher faria o meu tipo. Prelúdio de um tolo, reviro um amontoado de antigos discos de vinil em busca da música lógica que expresse o meu sentimento naquele instante. Ninguém, exceto eu, um sonhador, uma bola de canhão, escuta a voz do tempo que, sussurrada em meio a tamanho silêncio, recomenda “Rudy, doe um pouquinho mais do seu amor, não se esconda em sua concha”. Que concha seria essa? Uma droga? A draga da solidão? O colo de uma companheira? Doar amor hoje em dia soa como uma espécie de crime do século. A chuva, enfim, se atenua como uma generosa companhia que se despede: “Adeus, estranho”. Louco, diferente da criança de visão que eu fora nos tempos de escola, pego o caminho mais longo para casa, às expensas de apenas outro desastre nervoso. Talvez eu fosse um mendigo. Nesse caminho, contudo, já me sinto livre como um pássaro e faço a crucial indagação ao Criador: Isso é meu, Senhor?
Comovido além da conta, escrevi o preâmbulo acima valendo-me, dentre outras coisas, dos títulos das canções mais conhecidas do Supertramp, uma das melhores — e mais subestimadas — bandas de rock de todos os tempos, na minha opinião. A morte recente de Rick Davies — músico, compositor, vocalista e fundador do Supertramp, em 1969 — impeliu-me a redigir o curto texto, como um tributo, não somente a Rick — confesso que prefiro os vocais de Roger Hodgson — mas, ao Supertramp, a icônica banda britânica que coloco facilmente entre as minhas TOP 5, no que tange ao rock internacional.
Aproveitei o abatimento emocional com a morte de outro artista que embalou a minha juventude — faz tempo… — e que contribuiu para moldar o meu gosto musical eclético, para fazer uma pesquisa na web sobre as melhores canções do Supertramp. Me deparei com inúmeras listas e compilei as 10 canções mais citadas. Não fiz nenhum reparo, digamos, malicioso no resultado, pois ele fazia todo sentido para mim. Portanto, em memória ao saudoso Rick Davies, sirvam-se da fonte do Supertramp, uma das mais brilhantes bandas da história do rock and roll.
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